Sorri e o Mundo Sorri Contigo por Luísa Sargento

31 janeiro 2009

Mas o que é afinal a LIBERDADE... 2

Quando penso em liberdade alguns conceitos surgem no meu pensamento, não sei se meio ao calhas, se reflexo daquilo que fui construindo acerca do assunto.

Altruísmo, egoísmo, espaço vital, solidão, zelo, possessividade, conformidade, disciplina, regras, e sei lá mais o quê... Simplesmente sei que a liberdade é tão essencial ao meu bem-estar, à minha lucidez, à minha sanidade mental, em suma à minha qualidade de vida. E quem diz à minha, diz à de todos!

Observando o significado de cada uma delas (segundo o wikidicionário):

Altruísmo - amor desinteressado ao próximo, ajudar sem querer nada em troca, literalmente nada.

Egoísmo - hábito ou atitude de se colocar os interesses, opiniões, desejos, necessidades próprios em primeiro lugar, em detrimento do ambiente e das demais pessoas.

Espaço vital - (não encontrei definição).

Solidão - estado daquilo que está só, isolado.

Zelo - dedicação ardente, afeição íntima, desvelo, cuidado, interesse (no plural) ciúmes.

Possessividade - (não encontrei definição).

Conformidade - Qualidade do que está ou é conforme; Analogia, semelhança; Harmonia; Resignação; De acordo, concordância; Concerto.

Disciplina - os regulamentos que orientam certos corpos, certas assembleias (como a Igreja, o exército, escolas, etc.); instrução moral; educação; ensino qualquer ramo do conhecimento adquirido pelo estudo a boa ordem que resulta da obediência à lei.

Regra - preceito, norma ou lei; o que é determinado por lei; constituição ou estatuto de ordens religiosas.

Algumas destas definições não me agradam por completo e, como sempre, a língua portuguesa deixa margem para muitas interpretações e, possivelmente, desencontros nos encontros de pessoas que tentam partilhar ideias...

Não sei quem me disse onde li, mas sei que sempre assimilei a liberdade como um direito meu que terminava justamente onde começava a liberdade do outro. Se cumpri esse direito correctamente em todas as ocasiões? Sei que não! Embora procure fazê-lo, só que nem sempre damos conta da outra pessoa que está ali ao nosso lado, provavelmente um desconhecido, que se sente invadido por alguma atitude nossa que nos parece tão, digamos, normal.

Por exemplo, numa fila para pagar a gasolina. Somos uns seis ali à espera e a pessoa que está atrás vai aproximando-se, aproximando-se e eu fico a pensar: mas será que não vê que está a incomodar-me?! E não vê mesmo, continua a aproximação... Só que, se calhar, se em vez de mim essa pessoa estiver atrás de ti, tu pensas: nada, não pensas nada, não te incomoda...

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